vendredi 9 mars 2007

8 de Março


Neste fim-de-semana conversou-se sobre ser mulher, ser jovem, ser jovem mulher, sobre o ser-se mulher "moderna" ou pelos menos "nos dias que correm" e de como o fazer tricot (ou croché), sobretudo em público, parece não combinar com tudo isso. Eu não sinto essa vergonha, é verdade que prefiro fazê-lo no aconchego e na privacidade do lar, mas se o tempo não é muito e a vontade impera, que remédio! Ainda assim, já senti aquele constragimento de arrumar as agulhas porque... enfim...
Por isso fico contente sempre que, como agora, no caminho de metro para casa, alguém se mete comigo e pergunta se é assim tão difícil como aparenta (não, não é não senhora), e o bichinho passa-se!
Viva as mulheres, jovens e menos jovens, modernas ou mais clássicas, as que andam de ténis e as que preferem os sapatos altos, as que fazem tricot ou as que joguem à bola, as que tenham um decote a mostrar as maminhas ou que as escondam com classe, as que decidem ser mães cedo ou as que optem pela maternidade só lá mais para a frente... as que ficam em casa ou as que vão trabalhar...
Acho lindo o fenómeno das grandes jantaradas de mulheres neste dia. Cá em Lisboa não se nota, mas a minha mãe contou-me que em Ribamar organizaram-se jantares e, pelos vistos, em Castelo Branco passa-se o mesmo.
Eu cá já festejo todos os dias...

1 commentaire:

Anonyme a dit…

Parabéns, gostei muito, muito bem escrito, muito engraçado.
Não podia concordar mais contigo, com a opção pelo Francês :)
As conversas do Amarelinho são dignas de publicação? :)