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Se me puseres
serás a mais bonita das mulheres...
O primeiro nome deste blog era "A Cova da Moura", em homenagem às histórias do avô Rato, da Cova da Moura da Rocha que guardava uma moura que por sua vez continuava a guardar um menino de Ouro. E é verdade, ele próprio viu. Mas não foi autorizado, já alguém devia ter um e lá se foi a minha alusão a um cantinho de surpresas encantadas da infância. Depois, e por também ser um cantinho de surpresas encantadas, mas já não da infância, lembrei-me deste nome... Mas engane-se quem pense que, com este nome, estar perante um blog erótico, bem que podia, não era?! mas não.
2 commentaires:
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
O'neill e sobre o carinho!
Minha querida amiga,
existem coisas que acontecem quando tem de ser... tal como ontem tu veres-me do electrico 28 a passear na baixa, no meio de tanta gente, e derrepente estarmos a beber, tu um chá e eu um fino, numa esplanada fria do bairro alto!
Foi tao bom! Quero mais destes encontros improvaveis!
Confesso também que adorei teres um post do o´neill... só o descobri à pouco tempo, precisamente com o poema que deixaram aqui nos comments, e com outros trocadilhos engraçados! E para nao repetir aqui o poema da amizade (que to digo já, adoro, principalmente a parte do "amigo é um erro corrigido")~, deixo-te outro mimo dele que descobri, despedindo-me de ti com esperança que aquele nosso jantar já combinado se venha a concretizar numa noite de maio**
«Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.»
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